Perfil jornalístico e biográfico da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina de Souza. Eu era editor de Política do Estado de S. Paulo, quando a então deputada estadual petista ganhou a eleição de Paulo Maluf. Atendendo a pauta de Augusto Nunes, que era diretor de redação do jornal, passei o fechamento da edição histórica para meu sub à época, o competente Wagner Kotsura, vulgo “Alemão”, apesar de ser descendente de russos, e me tranquei numa saleta de editorialistas para entrevistar vizinhos e amigos de infância da vitoriosa na eleição, que, por coincidência, havia nascido na mesma pequena cidade sertaneja, onde eu também nasci. Escrevi um perfil dela. Fernando Pedreira, que havia sido meu chefe no Jornal do Brasil, foi quem teve a idéia de me propor o livro e sugeri-lo a um amigo dele, empresário mineiro que morava no Rio e era dono da editora Espaço & Tempo. Viajei para a Paraíba com Erundina, que comemorou o aniversário (30 de novembro) em nossa cidade natal. Ela viajou comigo de Campina Grande a Patos e me deu a entrevista que faltava para completar o texto final, escrito num computador que havia comprado numa viagem a Londres para ver in loco a experiência de Dame Margaret Tatcher, comandando a privatização à inglesa. Foi a primeira vez que usei computador, por insistência de outro antigo colega do JB, Noênio Spinola, que defendia tão ardorosamente a informática que ganhou o apelido jocoso de “índio eletrônico”. Fi-lo na casa de meu cunhado Aluísio Felizardo do Nascimento Filho em Natal, Rio Grande do Norte, e também na casa de meu sogro, Aluísio Felizardo do Nascimento, no Ponto de Cem-Réis, em Campina Grande, Paraíba. O dono da editora morreu num desastre aéreo e o livro demorou a sair, perdendo o calor da hora. Mesmo assim, fez imenso sucesso no lançamento (mais de 400 livros foram vendidos no na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional e houve gente que foi lá e, ainda assim, não conseguiu comprá-lo), mas nisso parou sua carreira. Logo estaria esgotado.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Bibliografia - Erundina: A mulher que veio com a chuva
Perfil jornalístico e biográfico da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina de Souza. Eu era editor de Política do Estado de S. Paulo, quando a então deputada estadual petista ganhou a eleição de Paulo Maluf. Atendendo a pauta de Augusto Nunes, que era diretor de redação do jornal, passei o fechamento da edição histórica para meu sub à época, o competente Wagner Kotsura, vulgo “Alemão”, apesar de ser descendente de russos, e me tranquei numa saleta de editorialistas para entrevistar vizinhos e amigos de infância da vitoriosa na eleição, que, por coincidência, havia nascido na mesma pequena cidade sertaneja, onde eu também nasci. Escrevi um perfil dela. Fernando Pedreira, que havia sido meu chefe no Jornal do Brasil, foi quem teve a idéia de me propor o livro e sugeri-lo a um amigo dele, empresário mineiro que morava no Rio e era dono da editora Espaço & Tempo. Viajei para a Paraíba com Erundina, que comemorou o aniversário (30 de novembro) em nossa cidade natal. Ela viajou comigo de Campina Grande a Patos e me deu a entrevista que faltava para completar o texto final, escrito num computador que havia comprado numa viagem a Londres para ver in loco a experiência de Dame Margaret Tatcher, comandando a privatização à inglesa. Foi a primeira vez que usei computador, por insistência de outro antigo colega do JB, Noênio Spinola, que defendia tão ardorosamente a informática que ganhou o apelido jocoso de “índio eletrônico”. Fi-lo na casa de meu cunhado Aluísio Felizardo do Nascimento Filho em Natal, Rio Grande do Norte, e também na casa de meu sogro, Aluísio Felizardo do Nascimento, no Ponto de Cem-Réis, em Campina Grande, Paraíba. O dono da editora morreu num desastre aéreo e o livro demorou a sair, perdendo o calor da hora. Mesmo assim, fez imenso sucesso no lançamento (mais de 400 livros foram vendidos no na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional e houve gente que foi lá e, ainda assim, não conseguiu comprá-lo), mas nisso parou sua carreira. Logo estaria esgotado.
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