Costábile Nicoletta - Diretor Adjunto do Brasil Econômico
Luiza Erundina elegeu-se prefeita de São Paulo em 1988. Vinte e dois anos atrás, propôs que se discutisse algum tipo de escalonamento dos horários comerciais como forma de distribuir durante o dia o fluxo de entrada e saída dos trabalhadores nas empresas da cidade.
Era uma tentativa de atenuar os momentos de pico no trânsito. Também pretendeu instituir a tarifa zero para o transporte coletivo rodoviário na capital paulista.
O custo seria bancado por uma modificação no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de imóveis de maior porte, que teriam seu valor venal reajustado para cima. Ambos os projetos foram rechaçados por grande parte da população paulistana.
São Paulo perdeu a chance de pelo menos testar opções para que o trânsito não fosse tão caótico e os usuários de transporte coletivo tivessem algum tipo de benefício, incentivando as pessoas a utilizar mais esse meio, em vez de viajarem sozinhas em seu automóvel.
Erundina também desenvolvera um projeto de coleta seletiva de lixo no bairro de Pinheiros. Os recursos decorrentes da economia advinda desse processo (como a venda de materiais recicláveis e de um lixo orgânico mais aproveitável) eram empregados em melhorias no próprio bairro.
A ideia era ampliar a experiência para outras localidades, porém a iniciativa foi sepultada por seu sucessor, Paulo Maluf, em 1993, sob o argumento de que o projeto era inviável economicamente.
Em 2002, Marta Suplicy, então prefeita de São Paulo, instituiu uma taxa extra para a coleta de lixo na cidade, com o objetivo de angariar fundos para encontrar alternativas à destinação dos resíduos sólidos, pois os aterros para onde eram levados estavam saturados.
José Serra, o prefeito seguinte, aprovou em 2005 uma lei que extinguiu a taxa de lixo. Se o projeto iniciado na administração Erundina tivesse tido continuidade, a abordagem do problema não precisaria ser tão reciclada pelos alcaides que a sucederam e a população teria mais noção da importância de reaproveitar seu lixo.
Era uma tentativa de atenuar os momentos de pico no trânsito. Também pretendeu instituir a tarifa zero para o transporte coletivo rodoviário na capital paulista.
O custo seria bancado por uma modificação no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de imóveis de maior porte, que teriam seu valor venal reajustado para cima. Ambos os projetos foram rechaçados por grande parte da população paulistana.
São Paulo perdeu a chance de pelo menos testar opções para que o trânsito não fosse tão caótico e os usuários de transporte coletivo tivessem algum tipo de benefício, incentivando as pessoas a utilizar mais esse meio, em vez de viajarem sozinhas em seu automóvel.
Erundina também desenvolvera um projeto de coleta seletiva de lixo no bairro de Pinheiros. Os recursos decorrentes da economia advinda desse processo (como a venda de materiais recicláveis e de um lixo orgânico mais aproveitável) eram empregados em melhorias no próprio bairro.
A ideia era ampliar a experiência para outras localidades, porém a iniciativa foi sepultada por seu sucessor, Paulo Maluf, em 1993, sob o argumento de que o projeto era inviável economicamente.
Em 2002, Marta Suplicy, então prefeita de São Paulo, instituiu uma taxa extra para a coleta de lixo na cidade, com o objetivo de angariar fundos para encontrar alternativas à destinação dos resíduos sólidos, pois os aterros para onde eram levados estavam saturados.
José Serra, o prefeito seguinte, aprovou em 2005 uma lei que extinguiu a taxa de lixo. Se o projeto iniciado na administração Erundina tivesse tido continuidade, a abordagem do problema não precisaria ser tão reciclada pelos alcaides que a sucederam e a população teria mais noção da importância de reaproveitar seu lixo.
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